Guilherme Fontes comemora hoje 58 anos de vida!
Guilherme Machado Cardoso Fontes, Nasceu em Petrópolis no dia 8 de janeiro de 1967) Ele é ator, diretor e produtor brasileiro. Ganhou destaque em Mulheres de Areia (1993), ao interpretar o protagonista Marcos e em A Viagem (1994), como o vilão Alexandre.
Iniciou sua carreira em novelas aos 18 anos, na primeira versão de Ti Ti Ti (1985), de Cassiano Gabus Mendes, com Luiz Gustavo, Reginaldo Faria e Malu Mader em sua segunda novela.
No mesmo ano, por meio de testes, fez seu primeiro filme como protagonista, A cor do seu destino (1986), de Jorge Duran, um drama sobre os exilados chilenos durante o governo de Salvador Allende. No ano seguinte, estrelou o filme Um trem para as estrelas (1987), com direção de Cacá Diegues, famoso diretor de Bye Bye Brasil e Xica da Silva.
Depois protagonizou o filme Dedé Mamata (1987).
Seu primeiro grande sucesso foi na minissérie Desejo, de Glória Perez. A trama baseava-se na história real do assassino confesso do importante escritor brasileiro Euclides da Cunha, interpretado por Tarcísio Meira. Guilherme viveu o personagem Dilermando de Assis, amante da esposa de Euclides, estrelada por Vera Fischer, que mata, além do escritor, o filho do casal, vinte anos depois.
Dentre as mais de vinte novelas e séries em que participou na TV, destaque para o personagem Marcos em Mulheres de Areia (1993), que vivia o conflito entre o amor das gêmeas Ruth e Raquel (Glória Pires), e Rei em Bebê a Bordo (1988), lançando a moda da bandana na época.
Também em 1988, foi Aderbal, na minissérie adaptada do clássico O Pagador de Promessas.
Mais foi principalmente como o vilão Alexandre Toledo, de A Viagem (1994), trama espírita de Ivani Ribeiro, que o ator ficou gravado na memória da teledramaturgia brasileira.
Batendo recordes de audiência, nos últimos 25 anos a novela já foi reprisada quatro vezes, duas em Vale a Pena Ver de Novo e duas no canal Viva.
Na primeira e única atuação da cantora Sandy numa novela, Guilherme foi seu par romântico, o Tonny, em Estrela-Guia (2001). O último papel em TV foi fazendo o corretor imobiliário Mário, na novela das seis Boogie Oogie.
Antes da estreia na TV, Guilherme estudou teatro no Tablado.
Foi aluno de grandes nomes como Louise Cardoso, Milton Dobbin, Toninho Lopes e Carlos Wilson (o “Damião”). Nessa mesma época, vários artistas estavam iniciando suas carreiras.
Guilherme contracenou desde cedo com talentos de sua geração como Malu Mader, Felipe Camargo e Maurício Mattar.
Participou de dois espetáculos teatrais de Maria Clara Machado, Os cigarras e os formigas e A bruxinha que era boa.
Também atuou na peça Os doze trabalhos de Hércules (1983), de Carlos Wilson, aos 16 anos.
Como produtor teatral, realizou as peças Desejo e Eu Odeio Hamlet. Em Desejo, de Eugene O’Neill, dividiu o palco com Vera Fischer, Juca de Oliveira, Antonio Calloni e Marcos Oliveira.
A peça foi encenada em cerca de 140 cidades brasileiras, atingindo a um público de mais de 150 mil pessoas durante os seis meses em que esteve em cartaz.
Já em Eu odeio Hamlet, de Paul Rudnick, contracenou com Claudia Abreu, Luis Gustavo, Jonas Bloch, Osmar Prado e Alice Borges. A montagem teve cerca de 150 apresentações, mais de 100 mil espectadores e foi dirigida por José Wilker.
Em fevereiro de 1999, começou a dirigir o longa metragem de ficção Chatô, O Rei do Brasil, inspirado livremente no livro homônimo de Fernando Morais.
Quando viu o material bruto, Cacá Diegues o considerou como “o último filme tropicalista do cinema brasileiro”. Para Guilherme, o filme é também uma grande homenagem ao cinema novo, ao modernismo e a tudo o que admira.
O talento e carisma de Guilherma Fontes o consolidaram como um dos grandes nomes da dramaturgia brasileira, Parabéns pelos seus 58 anos de vida!