”Essa você ouve na Rádio Planeta Saudade”
“Ever Changing Times” é uma canção interpretada por Aretha Franklin, lançada em 1987 como parte da trilha sonora do filme Baby Boom e posteriormente incluída no álbum Through the Storm (1989).
A música, escrita por Burt Bacharach, Bill Conti e Carole Bayer Sager, tornou-se um sucesso notável, destacando-se nas paradas da Billboard, onde alcançou a posição 30 na categoria R&B/Hip-Hop Songs.
Além disso, o dueto com Michael McDonald ajudou a trazer uma sonoridade única à canção, combinando os vocais poderosos de Aretha Franklin com a voz rouca e emotiva de McDonald.
O tema da música fala sobre as constantes mudanças da vida e a resiliência necessária para enfrentá-las, o que ressoou com muitos fãs da época.
O sucesso de “Ever Changing Times” reflete a versatilidade de Aretha Franklin, que, ao longo de sua carreira, conseguiu adaptar seu estilo a diferentes gêneros e épocas, sempre preservando sua autenticidade.
Esta canção também marca um momento em que Aretha começou a explorar mais colaborações com outros artistas de renome, como Elton John e Whitney Houston, mostrando seu talento em contextos modernos da música pop e soul, além de seu tradicional domínio do gospel e R&B.
Aretha Franklin, conhecida como a “Rainha do Soul”, é uma das artistas mais celebradas da história da música.
Sua carreira começou na infância, cantando no coral da igreja onde seu pai, C. L. Franklin, era pastor.
No entanto, foi nos anos 1960 que ela realmente começou a ganhar destaque, assinando com a Atlantic Records e lançando uma série de sucessos que se tornaram clássicos, como “Respect”, “Chain of Fools” e “(You Make Me Feel Like) A Natural Woman”. Essas canções não apenas a estabeleceram como uma potência vocal, mas também a tornaram um símbolo do movimento pelos direitos civis, já que “Respect” se tornou um hino de empoderamento e igualdade.
Ao longo de sua carreira, Aretha Franklin acumulou 18 prêmios Grammy, incluindo o Grammy Lifetime Achievement Award, e foi a primeira mulher a ser introduzida no Rock and Roll Hall of Fame em 1987.
Sua habilidade de transitar entre o gospel, R&B, soul, pop e até mesmo ópera, sempre mantendo uma qualidade vocal incomparável, fez dela uma artista verdadeiramente universal. Mesmo após sua morte, em 2018, sua influência permanece viva, sendo lembrada como uma das maiores cantoras de todos os tempos, cuja música continua a inspirar gerações.