Nascida em (Nova Friburgo, 10 de dezembro de 1964), ex-modelo, ex-atriz e empresária brasileira.

Luma de Oliveira é a última dos seis filhos de José Luiz Bedas de Oliveira e de Maria Luíza de Castro Oliveira, sendo seus avós paternos Severino Augusto de Carvalho Oliveira e Elverita Maria Naegele de Oliveira, e os avós maternos João Batista de Castro e Souza e Alcina Teixeira de Castro

Foi criada em Niterói. Estreou na carreira de modelo aos 16 anos, conhecida inicialmente como a irmã mais jovem, da consagrada atriz Ísis de Oliveira, foi apresentada dessa forma em ensaio interno para a revista Playboy, em agosto de 1984, na edição estrelada por Lucinha Lins. Realizou trabalhos na Alemanha, França e no Japão, mas no Brasil continuava à sombra da irmã famosa, mesmo sendo uma competente profissional das passarelas.

Ganhou notoriedade em todo o País, como musa de desfiles apoteóticos de carnaval por diversas escolas do Rio de Janeiro. Estreou na avenida como passista da Portela, em dois desfiles, no início da década de 1980, sem grande repercussão, pois sua beleza se perdeu na multidão das alas.

Em 1987, sua primeira vez como madrinha de bateria, encantou a Marquês de Sapucaí com os seios à mostra, na Caprichosos de Pilares (onde voltaria a desfilar em 1990 e 2005). Em 1993 e 1994 saiu pela Mangueira, única escola que não ocupou o posto de rainha de bateria.

Em 1998, na Tradição (onde desfilou também em 1988, 1989, 1994, 1995 e 1996), virou polêmica nacional ao desfilar com uma coleira com o nome do então marido Eike Batista, foi criticada por estar difundindo uma imagem de submissão feminina, seu argumento era de que “mulher submissa não desfila em escola de samba”.

Em 2001, pela Viradouro, escola que desfilou por cinco anos (de 1999 a 2003), parou a passarela ao se ajoelhar na frente da bateria durante a sensacional paradinha dos ritmistas, a musa encarnou o pecado da luxúria, acompanhada pela primeira vez do marido.

Em 2004, desistiu de sair à frente da bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel, alegando uma falsa gravidez, numa tentativa de salvar seu casamento.

Em 2005, nova tentativa de polêmica, ao retornar a Caprichosos com um par de algemas no pescoço.

Em 2008, desistiu de sua candidatura para presidência da Viradouro, que não havia sido bem recebida por muitos integrantes da escola. Após um intervalo de três anos ausente no sambódromo, retornou em 2009, pela Portela.

Em 2010, não desfilou, pois não pode comparecer a todos os compromissos necessários para o posto. Em 2011, informou que não desfilaria mais no carnaval. Em 2012, foi enredo da escola de samba Estácio de Sá.

Ao longo de sua trajetória, Luma realizou diversos ensaios sensuais para revistas masculinas, sendo cinco vezes capa a Playboy, em setembro de 1987, março de 1988 (Miss Playboy Internacional, título atribuído por jurados de vários países), março de 1990 (A Mulher da Década), maio de 2001 e janeiro de 2005, estampou também a capa da edição brasileira comemorativa dos 50 anos da mesma revista. Antes desistira de estrelar a primeira edição da revista do ano 2000, sendo substituída por Vera Fischer. Luma foi ainda capa da VIP, em janeiro de 2000. Esteve presente na lista das cem mulheres mais sexy do mundo da VIP nos anos de 1998, 1999, 2000, 2002, 2003 e 2006, além do oitavo lugar em 2001, sua melhor colocação no ranking anual da revista. Foi considerada também a mulher mais sexy da revista Isto É Gente constando ainda no ranking dos anos de 2000 e 2005.

Como atriz, Luma fez duas novelas no horário nobre da Rede Globo, foi a sensual aspirante a modelo Dedé de O Outro, escrita por Aguinaldo Silva e a garota de programa e aprendiz de espiã Ana Maria em Meu Bem, Meu Mal, papel que abandonou devido a sua primeira gravidez. No período entre as duas personagens, Luma recebeu convites para as novelas: Top Model, Olho por Olho, Kananga do Japão e Pantanal, onde seria a Guta, porém recusou a todos. No cinema, fez dois filmes dos Trapalhões e protagonizou Boca de Ouro, de Walter Avancini. Em 2004, foi cotada para viver a sambista Nalva Ferrari, na novela Senhora do Destino, de Aguinaldo Silva, porém o papel ficou com Tânia Kalil. Em 2005, desistiu de fazer, no cinema, o papel que foi de Sônia Braga no clássico de Nelson Rodrigues, “A Dama do Lotação”. A produção do final dos anos 1970 foi uma das maiores bilheterias do cinema nacional. Luma alegou que o filme poderia causar constrangimentos aos seus filhos adolescentes.

Recusou também o convite do cineasta Fábio Barreto, que queria que Luma estrelasse a versão brasileira do seriado Desperate Housewives, dirigido por ele.

Como empresária, atuou no ramo de cosméticos, através da FLX Consultoria e Franchising Ltda., que detinha a marca fantasia Clarity, fundada em 1994, em Belo Horizonte, a empresa foi vendida em 2001 com prejuízo e em 2004, foi condenada a indenizar algumas ex-franqueadas por quebra de contrato, por não ter mantido exclusividade de seus produtos, como previam as cláusulas.

Foi capa de inúmeras revistas, tais como Manchete, Isto É, Veja, Quem, Isto É Gente, Caras, Boa Forma, entre outras, além dos álbuns musicais das novelas Meu Bem, Meu Mal e O Outro. Em 1987, foi homenageada pelo cantor Wando, com a música “Eu já tirei a sua roupa”. Participou de diversas campanhas publicitárias, com destaque para os comerciais de televisão das sandálias Havaianas e iogurte Corpus da Danone.

Luma é mãe de dois filhos, Thor e Olin Batista, frutos de seu relacionamento com Eike Batista. Após se afastar dos holofotes, ela tem levado uma vida mais reservada, mas ainda é lembrada com carinho e admiração por fãs de todas as idades.

Hoje, Luma completa 60 anos, e continua sendo celebrada como uma das maiores musas brasileiras de todos os tempos.

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