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“Cazuza: Eterno Poeta do Rock Nacional e a Inesquecível ‘Codinome Beija-Flor'”
A letra de “Codinome Beija-Flor”, composta por Cazuza, Reinaldo Arias e Ezequiel Neves, é uma das mais icônicas da carreira de Cazuza. A música, lançada em 1985 no álbum “Exagerado”, carrega uma profunda carga emocional e simboliza um momento de transição e vulnerabilidade na vida do cantor.
A canção foi inspirada por uma paixão intensa vivida por Cazuza. Embora ele tenha sido discreto em mencionar explicitamente para quem a música foi escrita, sabe-se que muitas de suas composições refletiam suas experiências amorosas, frequentemente complexas e marcadas pela intensidade. O “beija-flor” simboliza uma figura que vai e vem, em busca de amor, mas sem permanência, o que remete a uma relação com um tom de despedida e saudade.
Um dos versos mais emblemáticos é:
“Eu protegi teu nome por amor / Em um codinome, beija-flor”
A metáfora do “codinome” evidencia a necessidade de proteger uma paixão, talvez por medo do julgamento alheio ou para preservar a própria sanidade emocional.
A delicadeza e a profundidade da letra, aliadas à interpretação intensa de Cazuza, fazem de “Codinome Beija-Flor” uma das canções mais queridas e respeitadas da música brasileira. A faixa continua a emocionar gerações, sendo símbolo de um amor que transcende rótulos e permanece vivo na memória.
“Codinome Beija-Flor”
Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou
Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor
Eu protegi teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor (nunca)
Pra qualquer um na rua, Beija-flor
Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador
Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor