Chrissy Amphlett foi uma das figuras mais emblemáticas do rock australiano e mundial, conhecida por sua voz poderosa, presença de palco marcante e atitude desafiadora.

Nascida Christine Joy Amphlett em 25 de outubro de 1959, em Geelong, Austrália, ela ficou famosa como vocalista da banda de rock Divinyls, que ganhou notoriedade nos anos 1980 e início dos anos 1990.

A trajetória de Chrissy começou cedo.

Em sua juventude, ela se mudou para a Europa, onde passou por dificuldades, inclusive sendo presa na Espanha por cantar nas ruas sem licença.

Ao retornar à Austrália, ela conheceu o guitarrista Mark McEntee, com quem formou o Divinyls em 1980.

A banda rapidamente se destacou por seu som energético, misturando elementos de rock, punk e new wave, e pela personalidade de Chrissy, que frequentemente quebrava tabus com suas performances ousadas e letras provocativas.

O grande sucesso da carreira de Chrissy veio em 1991 com o hit mundial “I Touch Myself”, que alcançou o topo das paradas em vários países e se tornou um hino da sexualidade feminina e da auto-expressão.

A canção mostrou o lado mais vulnerável e sensual da cantora, e sua performance no videoclipe — com a combinação de sua voz única e a atitude rebelde — consolidou sua imagem como uma artista intransigente e autêntica.

Apesar de muitas vezes ser vista como controversa, Chrissy não se intimidava em confrontar normas e explorar temas complexos em suas músicas.

Além de sua carreira musical, Chrissy Amphlett também foi atriz.

Ela estrelou o musical “The Boy from Oz”, sobre a vida de Peter Allen, e demonstrou sua versatilidade em papéis dramáticos, expandindo seu alcance artístico além do rock.

Infelizmente, Chrissy foi diagnosticada com esclerose múltipla em 2007 e, posteriormente, com câncer de mama.

Sua batalha contra as duas doenças foi pública, e ela usou sua voz para conscientizar sobre a importância da detecção precoce do câncer.

Chrissy Amphlett faleceu em 21 de abril de 2013, aos 53 anos, deixando um rico legado no rock, não apenas pela música, mas por sua postura destemida e por ter aberto caminho para outras mulheres no cenário do rock.

Sua voz e sua presença permanecem como símbolos de força, rebeldia e autenticidade.

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1Wendel Santos

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