“Ovelha Negra”, de Rita Lee: 50 anos de um hino de liberdade e autodescoberta

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Em 2025, a emblemática canção “Ovelha Negra”, de Rita Lee, celebra meio século de existência.

“Ovelha Negra” é uma canção presente no álbum Fruto Proibido, de Rita Lee e Tutti Frutti, lançado em 1975.

Ela figura na 32ª posição da lista das 100 maiores música brasileiras pela Rolling Stone Brasil

E interpretada por Fabian Chacur, colunista da revista Rolling Stone Brasil, como sendo um desabafo da compositora sobre sua demissão do grupo Os Mutantes.

A canção é um dos maiores sucessos de Rita Lee e é elogiada pela interpretação da cantora.

Entre os mais roqueiros, essa música é conhecida por conta de seu solo de guitarra, composto e interpretado por Luis Carlini.

De altíssima técnica (apesar de aparentemente simples) e com muito feeling, volta e meia esse solo aparece em listas de “melhores solos de guitarra do Brasil”

A música transcendeu décadas e se consolidou como um marco na música brasileira, com uma mensagem de rebeldia, aceitação e autoconfiança.

A canção é, sem dúvida, um dos maiores sucessos da carreira de Rita Lee, a eterna “Rainha do Rock Brasileiro”. Com sua melodia marcante, guiada por acordes de guitarra e um piano envolvente, “Ovelha Negra” dialoga com sentimentos universais de não pertencimento e com a busca por encontrar o próprio caminho.

A música não só ressoou com os jovens de sua época, mas continua ecoando na vida de gerações que a redescobrem, especialmente em momentos de ruptura e transformação pessoal.

A letra de “Ovelha Negra” fala de uma ruptura necessária com o que não faz mais sentido.

Rita Lee, sempre franca em suas entrevistas, mencionou que a música é, em partes, autobiográfica.

Em 1975, ela havia rompido com a banda Os Mutantes e enfrentava desafios para consolidar sua carreira solo em um ambiente musical ainda dominado por homens. “Ovelha Negra” tornou-se uma declaração de sua independência artística e pessoal.

A canção é também um símbolo feminista, mostrando que mulheres podem — e devem — lutar por sua autonomia.

Ao longo desses 50 anos, “Ovelha Negra” foi trilha sonora de incontáveis histórias de vida.

A canção é frequentemente associada a momentos de transição, como a adolescência, o rompimento com padrões familiares ou a aceitação de orientações pessoais e identidades que fogem ao convencional.

É um verdadeiro hino para aqueles que se sentem diferentes, mas encontram força em sua singularidade.

Em shows ao vivo, Rita Lee sempre fez questão de incluir “Ovelha Negra” no repertório, como forma de se conectar ao público e celebrar sua jornada.

A música também foi tema de novelas, filmes e peças de teatro, consolidando-se como parte da identidade cultural brasileira.

Cinco décadas depois, “Ovelha Negra” mantém sua relevância.

Em 2025, celebrações, tributos e releituras da música são esperados, destacando seu impacto e a genialidade de Rita Lee.

O legado da canção é um lembrete poderoso de que abraçar nossa individualidade é um ato revolucionário.

Mais do que uma música, “Ovelha Negra” é um convite à coragem, à autenticidade e à liberdade.

Seja na voz de Rita Lee ou na de quem a canta em momentos decisivos da vida, o hino continua vivo, reafirmando que, sim, as “Ovelhas negras” são fundamentais para o mundo — e para a arte.

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