Ator, roteirista, diretor, produtor. Selton Mello atua em todas as frentes no ramo audiovisual. Talento que não vem de hoje. Mineiro da cidade de Passos, ainda pequeno se mudou com a família para São Paulo. Começou a carreira bem cedo, aos sete anos, ainda na televisão, na novela Dona Santa (1979). Sua estreia como intérprete nos cinemas viria apenas 11 anos depois, mas neste ínterim, também ficou famoso por suas diversas dublagens.

Selton Mello em início de carreira, engatou uma sequência de Telenovelas, sua estréia foi em Dona Santa pela Rede Banderirantes (1981), e Braço de Ferro. Estreou na Rede Globo atuando na novela Corpo a Corpo (1984), Sinhá Moça (1986), Pedra Sobre Pedra, (1992) Olho no Olho (1993), Tropicaliente (1994) e A Próxima Vítima (1995) são as mais conhecidas.

Apesar de uma participação no cinema com a produção dos Trapalhões chamada Uma Escola Atrapalhada (1990), sua primeira atuação de destaque na tela grande é em O Que É Isso, Companheiro? (1996), seguida do grande sucesso O Auto da Compadecida (2000). Paralelamente, ele atuou em minisséries de prestígio, como Guerra de Canudos (1997) e Os Maias (2001).

Com a excelente resposta de público a O Auto da Compadecida, ele persegue os papéis cômicos em Lisbela e o Prisioneiro (2003) e O Coronel e o Lobisomem (2004). Buscando produções mais ousadas, ele se arrisca em dois filmes dirigidos por Heitor Dhalia (Nina, em 2004, e O Cheiro do Ralo, em 2007), além de Árido Movie (2006), de Lírio Ferreira, e A Erva do Rato (2008), de Júlio Bressane.

Enquanto conquista novos sucessos populares com Meu Nome Não é Johnny (2008) e A Mulher Invisível (2009), ele faz seu primeiro longa-metragem como diretor, o premiado Feliz Natal (2008), e repete a experiência com O Palhaço (2011). O ator aparece em frente às câmeras em duas comédias durante 2012: Billi Pig e Reis e Ratos.

Também em 2012, passou a viver Caio na série Sessão de Terapia no canal GNT, no qual também é diretor.

A série ganhou mais duas temporadas, se estendendo até 2014.

Em 2014, participou do filme anglo-brasileiro Trash – A Esperança Vem do Lixo como Frederico.

Em 2016, interpretou Augusto de Valmont, um dos protagonistas da série Ligações Perigosas.

Também em 2016, fez parte do elenco do último filme de Héctor Babenco, Meu Amigo Hindu, como a personificação da morte.

Em 2017, dirige, roteiriza e atua em O Filme da Minha Vida, seu terceiro filme.

Em 2018, protagonizou a série da Globo Treze Dias Longe do Sol como Saulo Garcez e integrou o elenco da série O Mecanismo, da Netflix, interpretando o protagonista Marco Ruffo.

A série teve duas temporadas.

Em 2019, voltou com a série Sessão de Terapia , em exclusivo para o Globoplay, onde acumula funções de diretor e protagonista, o terapeuta Caio Barone.

Em 2020, retornaria as novelas após 23 anos afastado, interpretando o protagonista Dom Pedro II na novela das seis Nos Tempos do Imperador, entretanto a novela foi adiada devido a Pandemia de COVID-19, tendo a sua estreia em Agosto de 2021. Pela sua atuação na novela ele ganhou o Prêmio F5 de Melhor Ator do ano.

Selton Mello é um dos artistas mais versáteis do Brasil, Sua habilidade em criar personagens complexos, somada a um olhar sensível atrás das câmeras, faz dele um ícone multifacetado, reconhecido por sua contribuição artística e impacto na cultura audiovisual brasileira.

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